A Golar Power estima que é possível iniciar em outubro o transporte de gás natural liquefeito (GNL) para o Porto de Itaqui, no Maranhão. A ideia da companhia é fornecer gás para o estado, a partir da importação de GNL no Porto de Sergipe, onde o terminal do projeto integrado de gás e geração de energia (Celse, Golar e Exxonmobil) já está operando.
— Nessa modalidade, o GNL é transportado por contêiner, abrindo novas rotas de fornecimento de gás por cabotagem. Há, inclusive, projetos termoelétricos sendo desenvolvidos no Brasil com base nessa solução.
— Projeto em duas fases. A primeira com foco no atendimento ao mercado da capital São Luís, com movimentação em um berço do Porto de Itaqui e transporte rodoviária ou de contêiner via cabotagem. Em 2021, a meta é ampliar a oferta para o interior do estado.
“O que se propõe hoje, de forma concreta e factível, é a inserção do gás natural de maneira mais ampla na matriz energética maranhense, beneficiando diretamente e de forma decisiva a sociedade”, afirmou o diretor-presidente da Gasmar, Deoclides Macedo.
— O interesse do governo de Flávio Dino (PCdoB) é ampliar o consumo de gás natural veicular e o fornecimento industrial. Atualmente, o Maranhão é um dos maiores produtores de gás do país, por meio dos projetos da Eneva, cuja prioridade é o desenvolvimento do complexo termoelétrico integrado com a produção do Parque dos Gaviões.
— Nesta quinta (13) foi realizado o Fórum Maranhense de Distribuição de Gás Natural. Foi assinado um protocolo de intenções entre a Gasmar e a Golar Power para desenvolvimento do projeto.
— O governo do Maranhão está aderindo ao Novo Mercado de Gás. Há uma proposta de privatização da Gasmar e de regulação estadual para criar o mercado livre no estado
As distribuidoras de gás do Nordeste têm investimento total previsto de R$ 1,5 bilhão para os próximos cinco anos. Recursos necessários para conectar 200 mil novos clientes na região. Balanço apresentado no forum.
— As empresas estão de olho em diversos projetos para aumento da malha de transporte e distribuição, além dos corredores azuis, para permitir a criação de rotas para caminhões a gás entre os estados.